Reflexão crítica sobre estereótipos culturais
Ao longo dos tempos sempre houve modelos e tipos que foram copiados ou seguidos pela maioria da população. De certa forma a moda é o estereótipo mais influenciador dos tempos modernos. Ela influencia os gostos e as tendências estéticas do nosso tempo. A beleza é assim imposta por uma indústria que promove uma imagem de mulher magra e esbelta. De facto a maior parte das mulheres não está de acordo com que a indústria da moda apresenta como modelo. Estas situações podem provocar um sentimento geral de insatisfação junto daquelas pessoas que pretendem acompanhar as tendências da moda, muitas jovens raparigas que num esforço exagerado de seguirem os seus modelos entram no mundo da anorexia. Os estereótipos impostos pela comunicação social, pela moda e pela publicidade são formas extremas de pressão sobre os cidadãos e sobre os consumidores. A felicidade é granjeada num campo virtual de imitação de modelos impostos por interesses económicos sem que deles se apercebam os cidadãos e consumidores menos esclarecidos. Ser feliz é acompanhar a moda e possuir o que a publicidade impõe, mesmo que para isso sejamos obrigados a fazer enormes sacrifícios para recrutar recursos que nos permitam adquirir esses bens. Uma vida simples e verdadeiramente comandada por nós mesmos, sem constrangimentos da publicidade ou da moda podem ser um caminho difícil, mas mais eficiente de nos conduzir a tranquilidade e a realização social. A cultura, a espiritualidade e a identidade são alternativos a esta ânsia de copiar os outros de ser como eles, de sermos comandados por estereótipos que apenas favorecem quem as promove.
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